segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Cultura do Japão

Língua japonesa

A língua japonesa sempre ocupou importante espaço na cultura japonesa. Falada principalmente no Japão, mas também em algumas comunidades de emigrantes japoneses pelo mundo, é uma linguagem aglutinante e a gama de fonemas japoneses é relativamente pequena mas tem um sistema de acento tonal lexicalmente distinto.
Japonês é escrito como uma combinação de três diferentes tipos de escrita: caracteres chineses Kanji, e dois alfabetos silábicos, Hiragana e Katakana. O alfabeto latino, romaji, é também usado no japonês moderno, especialmente para nomes de companhias e logos, anúncios. O sistema numérico hindu-arábico é geralmente usado para números, mas os numerais tradicionais sino-japoneses são também comuns.

Artes plásticas


A pintura foi uma arte respeitada no Japão há muito tempo: o pincel é um instrumento de escrita tradicional, por isso é natural o seu uso como ferramenta artística.
A produção de papel foi introduzida no Japão, vinda da China, por volta do século VII por Damjing e alguns monges de Goguryeo. Mais tarde, o papel tradicional washi foi desenvolvido a partir do papel chinês. Técnicas de pintura japonesa ainda estão em uso nos dias de hoje, bem como técnicas adaptadas da Ásia continental e do Ocidente.


Caligrafia

A língua japonesa, fluída e escrita com pincel, levou ao desenvolvimento de uma complexa técnica de caligrafia. A arte caligráfica costuma ser muito esotérica para as exposições do ocidente, além da exposição geral ser muito limitada. Entretanto, nos países do leste asiático a produção gráfica de um texto é vista como uma forma de arte tradicional, bem como um jeito de transmitir informações por escrito. A obra escrita pode consistir de frases, poemas, histórias ou apenas simples ideogramas. O estilo e o formato da escrita podem imitar conceitos subjetivos, até mesmo o ponto da textura e a velocidade das pinceladas. Pode-se gastar mais de cem tentativas para produzir um efeito desejado em um único ideograma, mas o processo de criar a obra é considerado uma arte em si mesma, além do próprio produto final.
Essa forma de caligafia é conhecida como Shodô (書道?), que literalmente significa o jeito de escrever ou caligrafia, ou mais conhecido como Shuji (習字?), aprendendo a escrever ideogramas.
É comum confundir a caligrafia com a forma de arte conhecida como Sumi-e, que literalmente significa pintura com tinta, sendo a arte de pintar uma cena ou um objeto.

Esculturas

As esculturas tradicionais japonesas consistiam principalmente de imagens budistas, tais como Tathagata, Bodisatva e Myo-o. A escultura mais antiga do Japão é uma estátua de madeira de Amitaba, no templo Zenko-ji. No período Nara, estátuas budistas foram construídas pelo governo nacional a fim de aumentar o seu prestígio. Há exemplos disso, nos dias de hoje, em Nara e Kyoto, com uma colossao estátua de bronze de Buda Vairochana, no templo Todai-ji.
A madeira era tradicionalmente usada como o principal material no Japão, como pode ser observado na arquitetura japonesa tradicional. As estátuas eram geralmente cobertas com ouro ou uma tinta opaca ou brilhante, havendo alguns pequenos traços em sua superfície. Bronze e outros metais também eram usados. Outros materiais, como pedras e cerâmica, tiveram um papel importante nas crenças do povo.


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